Sábado passado fizemos a "inauguração" do nosso terraço. Sim, inauguração, porque ele ficou abandonado durante todo o Inverno.
Para quem não sabe, temos um terraço de 11m², que acomodou, com folga, 10 pessoas sentadas ao redor de uma mesinha de jardim.
Para a "festa", convidamos os colegas de trabalho do Davide. E o tema era "Noite Tropical", com muita comida brasileira, claro.
Aproveitei a ocasião para descongelar a massa de pastel e testar meus dotes culinários. A noite começou com torta de legumes (a mesma receita já postada aqui no site) e salpicão de frango; depois mandioca frita e pastel de carne e queijo. Infelizmente a sobremesa não foi por minha conta, já que as meninas fizeram questão de trazer cheesecake e bolo de laranja. Ah, e fizemos também uma mega batida de coco e algumas caipirinhas.
O pessoal ficava me chamando pra sentar lá fora e eu não saía da cozinha. Mas a verdade é que eu estava adorando ficar ali, preparando todas aquelas novidades, e o pessoal elogiando.
O saldo foi uma noite com temperatura agradável e muito divertida, mas o que mais me deu prazer mesmo foi comer meu pastelzinho.
Pra completar, domingo foi Dia das Mães aqui também, e convidei minha sogra e meu cunhado para almoçar aqui (meu sogro foi almoçar com a nonna no lago). Já no sábado preparei um lombo assado e, no domingo de manhã, fiz um brigadeirão. De entrada servi alguns pastéis que sobraram e um pouco de salpicão. Tudo muito elogiado também.
Como toda cozinheira, odeio a bagunça que fica na cozinha depois. Mas nem isso me tira o prazer de cozinhar, ainda mais quando é pra mostrar tudo de bom que vem da minha terra.
Queria finalizar este post com uma homenagem à minha avó, Elora, a melhor cozinheira que eu já conheci. Eu vou carregar pra sempre o arrependimento em ter provado tarde demais o seu bolinho de bacalhau. Mas eu nunca vou esquecer do pão-de-ló de laranja com aquele "açuquinha" em cima que ninguém consegue fazer igual, nem do enrolado de presunto e queijo, ou do canudinho recheado de coco que ela me deixava "ajudar" a fazer. Imaginem como era ser cozinheira num tempo em que não existia liquidificador ou batedeira!
Quando eu era criança, sempre diziam que eu tinha o narizinho dela, mas hoje eu vejo que a genética foi muito além disso.
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Uma das mais lindas fotos da minha avó com meu pai e minhas tias |
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